domingo, 24 de julho de 2016

Porque a Europa não quis escutar? Monsenhor Marcel Lefebvre - França - 1989


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A capa de uma revista polonesa com a chamada ‘O estupro islâmico da Europa’ provocou um intenso debate no país sobre a crise migratória no continente. A foto de uma mulher branca enrolada na bandeira da União Europeia sendo atacada por braços de pele escura, em referência aos refugiados islâmicos

Na edição desta semana da conservadora revista wSieci (Na Rede, em português), a publicação promete “uma reportagem sobre o que a imprensa e a elite de Bruxelas estão escondendo dos cidadãos da União Europeia” – a reportagem principal é sobre os estupros e ataques sexuais sofridos por centenas de mulheres na cidade de Colônia, na Alemanha, durante o último réveillon. A maioria dos homens presos na operação que investiga o caso é formada por imigrantes recém-chegados do norte da África.

As cerca de 1.000 denúncias das vítimas no Ano Novo em Colônia, que provocaram uma reação contrária à política alemã de abertura a refugiados, encorajaram mulheres de outros países europeus a também relatar ataques sexuais semelhantes.

“Após os acontecimentos do Ano Novo em Colônia, a população da velha Europa dolorosamente percebeu os problemas decorrentes do fluxo maciço de imigrantes”, escreveu a autora da matéria, Aleksandra Rybinska. “Os primeiros sinais de que as coisas estavam indo mal, no entanto, apareceram bem antes. Eles foram ignorados ou minimizados em importância em nome da tolerância e do politicamente correto.”


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A resposta:



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A negação do cristianismo como a fundação da Europa


Vive-se hoje um acelerado processo de secularização das sociedades ocidentais. Esta secularização, seja consequência do processo histórico europeu que levou à separação entre igreja e estado, seja consequência do ódio ao cristianismo oriundo do marxismo cultural, que leva consequentemente ao ateísmo moderno.


Mas o secularismo de hoje é diferente. A cultura secular da Europa de hoje é primordialmente anti-cristã. Mas, apesar da Europa ser agressiva contra os princípios cristãos, ela tolera a cultura islâmica ortodoxa. Com isso, a Europa rejeita as suas próprias raízes, e destrói os seus próprios alicerces, sem os quais ela não tem como se defender contra um inimigo que não sofre crise de identidade, que é assertivo, que não é prejudicado por culpa cultural ou vive se questionando, e que não hesita em afirmar a sua superioridade religiosa.


Um exemplo claro é o da BBC, de Londres, que, conforme recentemente declarado por seu director, Mark Thompson, jamais zombaria de Maomé ou do islamismo como zomba de Jesus e do cristianismo [23].


fonte: Lei Islâmicaem Ação.

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Multiculturismo: uma agenda perigosa que tardiamente está sendo percebida.


domingo, 3 de julho de 2016

In Memoriam - Carta resposta do servo de DEUS: Padre Rômulo Cândido de Souza

Hoje dia 03/07/2016, Deus nosso Pai, chamou seu servo de DEUS - padre Rômulo Cândido de Souza, que veio a falecer.

Em memória a este valoroso padre que sempre realizava a Santa Missa de forma zelosa, respeitando JESUS Sacramentando, dando a comunhão aos fiéis sempre na língua e de joelhos, deixo aqui sua carta de 2002 em defesa das Santas Mensagens recebidas pelo nosso profeta Pedro II, que estão contidas no grande livro: A Palavra Viva de DEUS - http://www.apalavravivadedeus.com.br/

Ora pro nobis Padre Rômulo - na Paz de Cristo e no Amor de Maria.

Aos que não o conheceram, deixo aqui um vídeo de uma de suas inúmeras homilías em defesa da fé Católica - na Igreja da Obediência a DEUS PAI - Taquaras - Balneário Camboriú - SC.




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Carta Resposta do Pe. Rômulo Cândido de Souza, de Aparecida SP, para o Cardeal Aloísio  Lorscheider, Arcebispo de Aparecida - SP , sobre a nota de orientação, dirigida aos fieis, esclarecendo a respeito do confidente Bento da Conceição, residente na paróquia de Camboriú, Arquidiocese de Florianópolis-­SC, que o Cardeal publicou na sua Arquidiocese de Aparecida.

PASTORAIS E PASTORAIS

                  Sr. Cardeal Dom Aloísio Lorscheider,
Lemos com atenção e interesse sua “Nota de Orientação” (Aparecida, 17 de Julho de 2002). Aí são feitos comentários aos videntes em geral, e ao sr. Bento da Conceição, de modo especial. Gostaria de apresentar aqui algumas considerações:
1. - Estamos plenamente de acordo com os princípios gerais de prudência em casos de revelações particulares. Não se pode levianamente aceitar tudo, sem análise e sem critério.
2. - É preciso examinar o tipo da pessoa que transmite as mensagens. Se é um desequilibrado, histérico, doente mental. Se possui virtude sólida. Se as mensagens estão de acordo com a fé e os bons costumes. E também os efeitos que elas produzem nas pessoas.
- Todas essas considerações são legítimas e conhecidas como critérios de análise. 
No caso específico do sr. Bento da Conceição, devo declarar a seu favor o seguinte:
* Eu conheço pessoalmente o sr. Bento e toda a sua família: mulher, nove filhos e netos. * Nunca percebi nenhum traço de fraude, desequilíbrio e exibicionismo. * Todos eles são gente simples, humilde, entregues à oração. Revezam-se durante o dia em vigília de oração e adoração, desde as 6:oo h da manhã até às 21:oo h. * Todos os membros da família participam da vigília. * Tenho comigo os 17 volumes das mensagens do sr. Bento, atribuídas a Jesus, Nossa Senhora e santos. * Nunca tropecei com algum erro teológico ou de moral duvidosa. * A tônica é sempre a mesma: oração, conversão, prática das boas obras, participação na missa, confissão comunhão, obediência ao Papa, caridade fraterna * auxílio aos pobres.
5. - Pelo que me consta, até agora ninguém se preocupou em fazer uma análise em profundidade dos textos e mensagens dos 17 volumes, sob o ponto de vista teológico e moral. O que se vê são apenas escaramuças e um certo mal-estar com relação a algumas práticas litúrgicas (*comunhão com véu para as mulheres * comunhão de joelhos e na boca * comunhão pelas mãos dos sacerdotes.
- Quanto a essas práticas litúrgicas, quero lembrar que estão plenamente de acordo com as normas oficiais da Igreja: Normas do Papa João Paulo II, Conferência dos Bispos do Brasil, e Sínodo dos Bispos, assinado pelo Papa.
7.  - Cito agora explicitamente esses documentos:      
* “Jamais se obrigará algum fiel a adotar a prática da comunhão na mão. Deixar-se-á a liberdade de receber a comunhão na mão ou na boca.” (Igreja do Brasil - Diretório Litúrgico, 1999. - Conferência dos Bispos do Brasil - Ano A - pág. 272-273)
* “Para que o ministro extraordinário, durante a celebração eucarística, possa distribuir a comunhão, é necessário, ou que não estejam presentes ministros ordinários, ou que estes, embora estejam presentes, estejam realmente impedidos.
Pode igualmente desempenhar o mesmo encargo quando, por causa da participação numerosa dos fiéis que desejam receber a comunhão, a celebração eucarística prolongar-se-ia excessivamente, por causa da insuficiência de ministros ordinários.
Esse cargo é supletivo e extraordinário.
Devem-se evitar e remover algumas práticas que há algum tempo foram introduzidas em algumas igrejas particulares, como por exemplo:
- comungar pelas próprias mãos, como se fossem celebrantes.
          - o uso habitual de ministros extraordinários nas Santas Missas, estendendo arbitrariamente o conceito de “numerosa participação.”
(Instrução sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado ministério dos sacerdotes. - Sínodo dos Bispos - Artigo 8. - Documento aprovado e assinado pelo Sumo Pontífice João Paulo II, ordenando a sua promulgação. - Vaticano, 15 de Agosto de 1997.)
Sr.Cardeal,
* Numa concelebração com 50 padres presentes, por que eles não descem para distribuir a comunhão, segundo as Normas da Igreja? Quem é que está desobedecendo e inventando novas Pastorais? É o sr. Bento? Onde fica a Instrução dada pelo Sínodo dos Bispos, e assinada pela Papa? 
* Em missas nas pequenas comunidades,  com pouca participação de fiéis, às vezes uns 30, por que os ministros extraordinários?
O sr. Bento está seguindo as normas do Papa, dos Bispos do Brasil e Instruções oficiais do Vaticano. Ele é acusado de “usar seus argumentos e atitudes em nome de Jesus.” Certamente, usa o nome de Jesus, mas também segue o pensamento do Papa, do Sínodo dos Bispos e da CNBB.
8. - Gostaria agora de fazer um reparo quanto à falta de lógica na prática da Pastoral. Há coisas bem mais sérias e escandalosas, que não recebem crítica nenhuma:
* Padres que celebram Missa de bermuda e em manga de camisa. Ninguém reclama.
* Fiéis que também comungam de bermuda, e mulheres bastante decotadas. - Ninguém reclama. O véu que algumas usam na comunhão incomoda e atrapalha a Pastoral. O decote e a bermuda não atrapalham nem incomodam.
Sabemos que o véu é um uso cristão, que vem desde o Apóstolo São Paulo. Tem dois mil anos de uso. Mas agora está atrapalhando e incomodando, não se sabe por quê.
* Avisos e cartazes na igreja, fazem propaganda de “camisinha”. - Ninguém reclama. É um cartaz bastante pastoral!!!
9. - E temos outras coisas bastante sérias, no Brasil:
* Aconteceu na Bahia, na Reunião das CEBs, com a presença de milhares de participantes de todas as diocese do Brasil, inclusive   70 bispos.
Aí uma mãe de santo invoca os Orixás, deuses do Candomblé, sobre a assembléia. A mãe de santo foi aplaudida por toda a assembléia. - Chamaram a isso de Macroecumenismo! (X Encontro Intereclesial Latino-Americano, em Ilhéus. - 22.10.2000  - Ver: Revista “Espaços” - Itesp - 2000 8/2). 
* Nessa mesma assembléia rezou-se um “Pai nosso ecumênico” : “Em nome do Pai de todos os povos, / Maíra, mãe de tudo, excelso Tupã (divindade indígena)”.....
Essas inovações não causam confusão, nem escandalizam.    Macroecumenismo!
* Nesse mesmo encontro foram proclamadas novas Bem-aventuranças:  “Bem-aventuradas as pessoas que vêem na diversidade uma riqueza, como a beleza do arco-íris.” “Bemaventuradas as pessoas que cultivam as qualidades necessárias para a vivência ecumênica, e não fazem do seu rito a exclusividade da liturgia.”
A diversidade é uma riqueza, mas vale só para os de fora. Por quê? 
* Na presença de 70 Bispos, “foram clamados todos os elementos da natureza, e foram invocadas TODOS OS NOMES DAS DIVINDADES DAS VÁRIAS RELIGIÕES PRESENTES, especialmente indígenas, cristãs e africanas.”
Invoca-se a Mãe Maíra, misturada ao Pai Nosso. Invocam-se as divindades pagãs. Isso é Pastoral e macroecumenismo. Não escandaliza, não provoca confusão, não atrapalha a Pastoral!
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10. -  Com respeito às Mensagens proféticas sobre o futuro e o Papa,
acho que precisamos ser mais humildes. Ninguém é juiz do futuro. Até hoje nenhum juiz teve a coragem de emitir parecer sobre coisas que podem acontecer. Vamos esperar acontecer para julgar.
11. -  É bom lembrar que as Mensagens não são exclusividade do sr. Bento. Elas vêm do mundo inteiro. São centenas, de todos os países. Estão na boca de crianças e de adultos, de todas as condições sociais e de todos os níveis culturais.  E todos transmitem sempre a mesma mensagem básica: oração e conversão, além das conhecidas profecias sobre o Papa. É muita coragem dizer que tudo isso é fraude, histeria, exibicionismo.
12. - Quanto à divulgação dessas mensagens em livros e folhetos, o Código  de direito Canônico é bem claro. “Se esses escritos não têm aprovação eclesiástica, não podem ser distribuídos em igrejas e oratórios.” (Canon 827, 4).  Igrejas e oratórios. Isto significa que podem ser distribuídos fora das igrejas e oratórios, de mão em mão. Se o Código de Direito Canônico já previu essa situação, por que criar obstáculos à margem do Direito?
13. - Com relação à autenticidade das Mensagens, lembro o pensamento de Karl Rahner, teólogo do Concílio, elogiado por Paulo VI. Rahner fala:
* “Deus não está obrigado a falar sempre através da Hierarquia. O Espírito de Deus pode dirigir-se a qualquer membro da Igreja para agir nela.”
* “Sempre existiu na Igreja, junto com o poder oficial, transmitido pela imposição das mãos, a vocação do Profeta, humanamente intransmissível. Nenhum dos dois carismas pode substituir o outro.”
“E se Deus fala, será que existe algo de insignificante nessa Mensagem? Será que a Palavra de Deus é supérflua?”
“Por que o cristão não pode aceitar o auxílio de luzes diferentes dos princípios expressos na Teologia?”
* “Muitas vezes nós chamamos a essas luzes, com um certo desdém, de `revelações privadas`. E as consideramos um luxo típico de certas almas piedosas.”
* “A Teologia tradicional ensina que a função da Igreja é apenas examinar se essas revelações são conciliáveis com o Depósito da fé revelada. Se existe concordância, a Igreja as entrega à liberdade dos fiéis, que podem aceitá-las com uma fé humana.”
* “Mas essa posição teológica é por demais negativa e incompleta. É preciso acrescentar: Se uma revelação privada tem fundamentos suficientes e razoáveis de autenticidade, implica necessariamente o direito e o dever de dar o seu assentimento com fé divina.”
* “Tanto o destinatário direto das Mensagens, como outros fiéis que tomam conhecimento delas, estão obrigados em consciência, com fé divina, a dar a sua adesão, se acharem que os fundamentos são suficientes.” (Karl Rahner, SJ, Insbruck - Tirol - em “Revue d´Ascetique et de Mystique” - n 98-100, Abril - Dezembro de 1949, pgs. 506-514).
         Sr. Cardeal, são estas as reflexões de um dos maiores teólogos do século 20, e um dos mentores do Concílio Vaticano II. Neste final de século, as revelações particulares têm-se multiplicado em todos os recantos do mundo. Não podemos tratá-las com desprezo, na expressão de Rahner. Elas podem ter fundamento suficiente de autenticidade. Nesse caso, diz ele, é preciso dar o assentimento com fé divina. Ou, pelo menos, é necessário respeitar a posição daqueles cristãos que aderem às Mensagens, porque sua consciência o exige.
Existe um documento do Vaticano II sobre a “Liberdade de consciência”. Será que isso vale só para os de fora, e não para os cristãos e católicos?
É claro que precisamos ser prudentes: “Prudentes como serpentes” e não aceitar ingenuamente qualquer coisa. Analisar, desconfiando. Confiar, analisando. Mas acho também que precisamos desconfiar de nossa incapacidade de perceber a palavra de Deus na boca dos humildes. Na História da Igreja o profetismo e as mensagens quase nunca aparecem para  doutores e teólogos, mas para gente simples: As crianças de Fátima eram analfabetas, Bernadete de Lourdes era analfabeta, João Diego de Guadalupe era um índio analfabeto, Joana d´Arc era analfabeta.
Sr. Cardeal, não seria bom desconfiar um pouco de nossa ciência teológica? Não estamos repetindo a história dos fariseus, que rejeitaram e mataram os profetas?
Uma questão que proponho novamente, e parece esquecida pela Pastoral:
Existe Ecumenismo SÓ PARA OS DE FORA ? Não existe Ecumenismo PARA OS DE DENTRO. Por quê?
A mãe de santo que invoca os Orixás sobre a assembléia é aplaudida por 70 bispos. Um cristão que comunga de joelhos, na boca, é um “desorientador das pastorais,” “atrapalha a caminhada da Igreja” “impõe normas contrárias às existentes.”  Por  que a diferença? (Os documentos citados acima mostram que não é o Sr. Bento que está impondo essas normas. É o Papa, o Sínodo dos Bispos e documentos oficiais da Igreja, assinados e datados.)
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Sr. Cardeal, peço que não me leve a mal ter feito essa considerações. Vivemos num tempo cheio de idéias novas e iniciativas corajosas. Admiro o seu zelo pastoral e a sua humildade. Por isso me atrevi a expor com sinceridade meu ponto de vista. O objetivo desta carta não é fazer contestação, mas ajudar a refletir sobre os rumos da Pastoral.
Em nome da liberdade de consciência, do ecumenismo e do pluralismo, acho que deve haver mais espaço para práticas e pontos de vista diferentes, ainda mais que foram tradicionais na Igreja durante 2000 anos.
Para sua tranqüilidade, eu digo: Apesar de ter idéias pastorais divergentes em alguns casos, eu NUNCA faço críticas em público, nem  interfiro  nos usos pastorais do Santuário e das Comunidades. Respeito e aceito a consciência dos outros, para ser coerente com meus próprios princípios de liberdade de consciência.
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                            Pe. Rômulo Cândido de Souza C.SS.R.
                            Aparecida, 23 de Julho de 2002


O Pe. Rômulo obteve licença, pessoalmente, do Srº. Cardeal para a publicação, no dia 08/08/2002.